Introdução: A adaptação e a rugosidade superficial dos componentes próteticos podem determinar a longevidade de uma reabilitação e a qualidade dos tecidos periimplantares. Objetivo: Comparar a topografia superficial de intermediários de implantes de quatro diferentes marcas comerciais disponíveis no mercado brasileiro, bem como analisar a adaptação vertical quantitativamente (μm) da interface pilar implante. Materiais e Métodos: Foram utilizados intermediários mini-cônicos pré-fabricados das marcas SIN (GMcS), Neodent (GMcN), Conexão (GMcC) e Bionnovation (GMcB), pilares calcináveis com cinta de cromo cobalto ou titânio SIN (GCS), Neodent (GCN), Conexão (GCC) e Bionnovation (GCB) e implantes do tipo hexágono externo (HE), 3,75mm de diâmetro e plataforma regular de 4,1mm SIN (GIS), Neodent (GIN), Conexão (GIC) e Bionnovation (GIB). Para avaliar a superfície dos intermediários foi utilizada a técnica de interferometria a laser “sem contato”. Os dados coletados foram processados pelo Software Mountains Map Universal, Digital Surf, o qual gerou imagens tridimensionais sendo considerados três parâmetros (Sa, Ssk, Sku). A desadaptação vertical na interface intermediário – implante foi analisada por meio da utilização do Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). Resultados: Tanto para intermediário cônico quanto o pilar calcinável da empresa SIN® demonstraram menor desajuste entre os componentes protéticos e o implante. O grupo intermediário cônico e pilar calcinável da empresa Bionnovation® foram os que apresentam maior linearidade superficial quando comparados aos demais grupos. Conclusão: Não foi observado padronização da rugosidade superficial nem da adaptação dos pilares protéticos entre as marcas comerciais estudadas, sendo que estas variações podem ocasionar variações na longevidade da reabilitação.