Objetivo: Conhecer a rotina clínica adotada pelos acadêmicos de Odontologia quanto aos procedimentos de utilização, limpeza, esterilização e substituição de suas pontas diamantadas (PD). Material e método: A amostra foi constituída por acadêmicos de Odontologia da Universidade Federal de Goiás de ambos os gêneros e matriculados em disciplinas com atividades clínicas. Os dados foram coletados por meio de questionário autoexplicativo e os mesmos foram analisados utilizando a análise descritiva e os testes estatísticos Qui-quadrado e Fisher (P≤0,05). Resultados: 126 acadêmicos de um total de 162 participaram do estudo (taxa de resposta= 77,7%). 84,9% dos acadêmicos consideraram adequado o estado de conservação de suas PD. Em relação ao estado de conservação (P=0,68), substituição (P=0,51), métodos de limpeza (P=0,45) e associação entre esterilização e eficiência (P=0,20) das PD não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os acadêmicos dos diferentes períodos clínicos do curso. Diferença estatística foi observada para frequência de uso - diário/semanal- (P=0,00). Conclusões: A maioria dos acadêmicos de Odontologia consideram adequado o estado de conservação de suas PD, utilizam o ultrassom com detergente enzimático como método de limpeza e consideram que a esterilização influencia negativamente a eficiência de desgaste das PD. Os acadêmicos apontam como o principal motivo observado para a substituição de suas PD o aumento da força necessária para o corte da estrutura dentária.