Introdução: Antissépticos bucais tem uso amplo e podem causar efeitos maléficos a restaurações de resina. Objetivo: Verificar o efeito de três antissépticos bucais sobre a dureza superficial de dois tipos de resinas compostas para uso em restaurações diretas. Material e Método: Foram confeccionados 40 corpos-de-prova de 5 mm de diâmetro e 2 mm de espessura para cada um dos materiais utilizados: resina microhíbrida Z100 e nanoparticulada Filtek Z350. Após confecção, as amostras foram armazenadas individualmente por 24 horas em 20 ml de água destilada à 37 ± 2°C e em seguida foram divididos em 4 grupos contendo 10 corpos-de-prova cada: Grupo I – imersão em 20 ml de água destilada por 12 horas (controle); Grupo II – imersão em 20 ml de Periogard (Colgate) por 12 horas; Grupo III – imersão em 20 ml de Listerine (Johnson & Johnson) por 12 horas; Grupo IV – imersão em 20 ml de Colgate Plax (Colgate) por 12horas. Os dados foram submetidos à análise estatística utilizando-se teste t student para comparação entre grupos e o teste Anova com pós teste de Tuckey para comparação intra grupos. Resultados: A dureza superficial da resina Z100 não sofreu influência dos diferentes antissépticos bucais, enquanto a resina Z350 sofreu influência negativa significativa, apresentando menores valores de dureza quando imerso na solução de Listerine (p<0,001). A comparação entre as duas resinas mostrou que o compósito Z100 obteve os mais altos valores de dureza, independente da solução de armazenamento. Conclusão: Apenas a resina nanoparticulada Filtek Z350 sofreu influência negativa de um antisséptico bucal.