O tratamento de dentes com rizogênese incompleta e necrose pulpar representa grande desafio para a terapia endodôntica. O panorama atual recai no conceito de regeneração do tecido pulpar. A endodontia regenerativa propõe o controle da infecção do sistema de canais radiculares, com o mínimo de ação dos instrumentos, farta irrigação. Vários protocolos tem sido propostos com variáveis pequenas, sem um consenso entre os autores. O presente artigo descreve e discute os três principais protocolos e suas variáveis, especificando os pontos mais obscuros de uma terapia que é o mais excitante novo campo da Endodontia e cujos avanços proporcionarão benefícios inestimáveis para toda a população. Importa considerar que o sucesso da regeneração deve atender três principais objetivos: primeiro a eliminação dos sintomas e a evidenciação de reparo dos tecidos periapicais; segundo promover espessamento das paredes do canal e/ou a continuidade da formação radicular (desejável mas não essencial) e terceiro, obter resposta positiva aos testes de vitalidade, que, se alcançado certamente indicará a presença de um tecido pulpar mais organizado.