Objetivo: Avaliar a severidade de inflamação gengival perante duas condições, estresse e gravidez, em um grupo de adolescentes atendidas no serviço público de saúde na cidade de Maceió-AL. Material e métodos: 80 adolescentes grávidas com faixa etária ente 14 e 19 anos, atendidas em centros de referência ao atendimento pré-natal na cidade de Maceió-AL, participaram desse estudo piloto. O estresse social foi avaliado subjetivamente pelo teste de avaliação de estresse e a inflamação gengival foi avaliada pelo índice de inflamação gengival através de um exame clínico utilizando-se 6 dentes índices. A análise estatística foi executada relacionando o estresse social com dados demográficos e de hábitos de higiene oral e com relação a inflamação gengival pelo teste de Mann-Whitney e pelo teste de Fischer para variáveis dicotômicas. Resultados: Na avaliação da relação do estresse com a inflamação gengival e com o índice de placa com controle das variáveis independentes foi utilizada a regressão logística multivariada. Todos os testes foram aplicados com nível de confiança de 95%.O teste de Mann-Whitney demonstrou que as grávidas estressadas apresentavam maior freqüência de escovação que as grávidas sem stress (p=0.008). Os outros dados demográficos e de hábitos de higiene oral se distribuíram igualmente entre os grupos. A análise por regressão logística multivariada demonstrou que nenhuma das variáveis independentes influenciou no índice gengival e no índice de placa em mulheres grávidas com ou sem stress. Conclusão: O estresse não causou aumento da severidade da inflamação gengival em adolescentes grávidas.