Objetivo: Este estudo avaliou a influência da temperatura e da técnica de polimerização de um compósito em suas propriedades de sorção e solubilidade.
Material e método: Trinta corpos de prova foram confeccionados com auxílio de uma matriz metálica circular (8x2mm) e usando uma resina composta disponível no mercado (ICE, SDI). Seis grupos experimentais foram testados observando-se 3 temperaturas (10, 25 e 60ºC) e 2 técnicas de polimerização (convencional e pulso tardio). Após confeccionados, os corpos de prova foram pesados em balança analítica em 3 situações distintas: antes de serem armazenados em água destilada 25%/álcool etílico 75% (M1), 7 dias após estarem armazenados (M2) e após terem sido armazenados por 7 dias e secados por mais 1 dia (M3). O diâmetro e a largura de cada corpo de prova foram medidos usando-se paquímetro digital e de posse destas medidas e da massa dos corpos de prova foram calculados o volume de cada espécime e em seguida a sorção a solubilidade da resina composta. Os dados obtidos foram testados usando-se os testes de ANOVA (dois critérios: temperatura e técnica de polimerização) e de Tukey, ambos considerando α=5%.
Resultados: Para sorção, apenas a variável temperatura influenciou as médias obtidas (p=0,004), sendo os valores encontrados com 60ºC menores que aqueles obtidos com 10ºC (p<0,05). Para solubilidade, não houve influência de nenhum dos fatores estudados (p>0,05).
Conclusão: O pré-aquecimento da resina influenciou somente na propriedade de sorção do material e apenas comparando-se 10ºC com 60ºC.