Objetivo: observar a prevalência e a intensidade da dor orofacial em adultos que participaram de uma campanha de saúde no município de Ribeirão Preto. Metodologia: o estudo foi realizado por meio da aplicação de um questionário, auto-aplicável, com 19 questões, em 99 pessoas, na faixa etária de 18 e 66 anos. O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi o índice Oral Impacton Daily Performances (OIDP), que avaliou, nos seis meses anteriores à pesquisa, experiências de dor na boca, dentes ou próteses e como elas interferem nas atividades diárias. Para análise estatística foi utilizado o programa Epi Info versão 3.4. Resultados: os adultos que participaram desta pesquisa, em sua maioria (52,5%), declararam ter uma saúde bucal excelente ou boa, relataram ter problemas com os dentes (60,6%), não ter problemas com a gengiva (77,8%), não ter gosto ruim na boca (77,8%) ou mau hálito (77,8%). Dos participantes do estudo, 56,6% sentiram dor orofacial nos últimos seis meses e as dores mais frequentes foram: dor provocada por líquidos frios ou quentes (30,3%), dor espontânea (17,2%), ao abrir a boca (17,2%), dor no rosto (13,1%) e na ATM (13,1%). Em relação à severidade a maior proporção observada foi de leve e moderada. Conclusões: mesmo observando uma baixa severidade da dor orofacial, sua prevalência foi alta, o que provável tem efeito negativo na qualidade de vida destas pessoas.