O presente estudo teve por objetivo avaliar a eficácia do bastão de gelo e do gás refrigerante, a base de tetrafluoretano, na determinação da vitalidade pulpar em dentes humanos. Foram investigados 749 dentes anteriores superiores de 93 pacientes, com idade entre 10 e 49 anos. Os testes seguiram o protocolo: o isolamento da área com rolos de algodão; secagem do dente; aplicação do estímulo térmico na superfície vestibular dos dentes, no centro da coroa por tempo máximo de 10 segundos; testes realizados, em cada dente, com intervalos de 5 minutos e em caso de resposta positiva de dor, o paciente era instruído a levantar o antebraço esquerdo. Considerando o material, o gás refrigerante mostrou maior índice de resposta positiva (73,82%) com diferença estatisticamente significante (p≤0.05) em relação ao bastão de gelo. Comparando a situação clínica, os dentes cariados apresentaram o maior índice de resposta positiva (p≤0.05) quando estimulados pelo tetrafluoretano (85,87%). Os dentes íntegros apresentaram índices intermediários de resposta positiva (72,31%) e o menor índice foi apresentado pelos dentes restaurados (67,27), estatisticamente diferentes entre si (p≤0.05). Analisando a idade, a faixa etária de 40-49 evidenciou os menores índices de respostas positivas (p≤0.05) com o bastão de gelo. As maiores porcentagens de resposta positiva ocorreram nas faixas de 20-29, 30-39 e 40-49 anos, estatisticamente diferentes (p≤0.05) das demais. Pôde-se concluir que o gás refrigerante, em comparação ao bastão de gelo, mostrou maior eficiência na determinação de resposta positiva da vitalidade pulpar dos dentes anteriores superiores.