Objetivo: Avaliar a influência do clareamento dental com peróxido de hidrogênio a 35% (PH35), associado ao emprego de fonte luminosa de ativação, na resistência da união adesiva ao esmalte. Materiais e Métodos: Sessenta dentes bovinos incisivos hígidos foram divididos em seis grupos (n=10) de acordo com a realização do tratamento clareador, fotoativação do gel clareador, e tempo decorrido pós-clareamento para realização das uniões adesivas (24h ou 14d), sendo: G1 – Sem clareamento (controle) / Sem fotoativação / 24h; G2 – Sem clareamento (controle) / Sem fotoativação / 14d; G3 – Clareamento / Sem fotoativação / 24h; G4 – Clareamento / Sem fotoativação / 14d; G5 – Clareamento / Fotoativação / 24h; G6 – Clareamento / Fotoativação / 14d. Os dentes foram seccionados, suas coroas incluídas em matrizes PVC, e suas superfícies vestibulares planificadas. Os grupos controle foram armazenados em saliva artificial (37ºC) por um período de 24h ou 14d. Os grupos clareados foram expostos ao gel de PH35 (Whiteness HP Maxx - FGM) por um tempo total de 45 minutos (03 aplicações de 15 minutos cada). Quando fotoativado, o gel foi exposto ao aparelho fotopolimerizador de led (900 mW/cm2) (02 exposições de 20s cada). Em seguida, 24h ou 14d pós-clareamento, cilindros de resina composta foram confeccionados sobre as superfícies de esmalte. Os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada (24h) (37ºC) até o ensaio de cisalhamento. Resultados: A maior média de resistência foi obtida para G3 (2,12 MPa), sendo a menor para G1 (1,29 MPa). A ANOVA 2-way (a £ 0,05) não demonstrou diferenças significativas para ambos os fatores considerados (clareamento e tempo de armazenamento), bem como para a interação entre estes. Conclusão: O clareamento com PH35, bem como o uso de fonte fotoativadora associado ao gel clareador, não interferiram na resistência da união adesiva ao esmalte, independente do tempo pós-clareamento adotado para realizar as uniões.