O objetivo desta pesquisa foi verificar os conhecimentos sobre endocardite infecciosa (EI) e as condutas clínicas para sua prevenção entre os cirurgiões-dentistas (CDs) de Anápolis e acadêmicos do 8º período do Curso de Odontologia da UniEvangélica. Cinqüenta CDs e cinqüenta acadêmicos responderam ao questionário, composto por seis questões sobre as condições de risco, os procedimentos odontológicos de risco e prevenção da endocardite infecciosa. Os pacientes mais identificados como de risco para desenvolvimento de EI foram portadores de valvas cardíacas protéticas e endocardite bacteriana prévia. Já em relação aos procedimentos odontológicos que necessitavam de profilaxia antibiótica, os mais citados foram extração dentária, raspagem e alisamento radicular e reimplantes de dentes avulsionados. A posologia 2g de Penicilina 1h antes do procedimento como ideal para profilaxia da EI foi citada por apenas metade dos participantes dos dois grupos. Os dados obtidos na pesquisa ressaltam que o conhecimento dos CDs de Anápolis e dos acadêmicos é limitado em relação à endocardite infecciosa, sinalizando a necessidade de enfatizar mais durante o ensino de graduação e realizar cursos de formação continuada sobre as condições de risco para desenvolvimento da endocardite infecciosa e sua prevenção durante a prática odontológica.