C. albicans é o mais frequente agente responsável pela candidíase e está também associada a doenças imunossupressoras como, por exemplo, diabetes. Entretanto, outras espécies não-albicans como C. dubliniensis inicialmente associada com candidíase da orofaringe de pacientes infectados pelo vírus HIV, onde ainda é mais prevalente, tem sido reconhecida como causa de infecção em pacientes com câncer, com fibrose cística e pacientes com diversas patologias e diferentes graus de imunocomprometimento. Utilizando-se métodos fenotípicos para identificação de Candida spp. é possível discriminar rotineiramente isolados orais em laboratórios de microbiologia. Um dos problemas que interferem na realização de identificação das espécies do gênero Candida em estudos epidemiológicos mais amplos é a dificuldade da rápida identificação, a partir de meios de triagem de baixo custo. Dessa forma, alguns métodos fenotípicos são apresentados com o objetivo de contribuir na busca de testes alternativos que possam com segurança, serem aplicados às rotinas de laboratórios.