As restaurações em resina composta têm sido a escolha em diversos tratamentos restauradores estéticos, pois possuem relativa simplicidade da técnica restauradora e suas propriedades ópticas se assemelham às da estrutura dentária. No entanto, as diversas etapas como adesão, inserção e manipulação da resina, acabamento e polimento, fotoativação e hábitos deletérios pós-operatórios do paciente, têm contribuído para trocas prematuras das restaurações em dentes anteriores. Dentre os principais fatores que podem ocasionar as substituições destas restaurações, destacam-se a fratura e critérios estéticos, como a pigmentação marginal e do material. Assim, o objetivo deste trabalho foi relatar um caso clínico de substituição de restaurações nos dentes 11 e 21 com acompanhamento de 12 meses. Após a remoção das restaurações antigas, foi realizado preparo para auxiliar no mascaramento de leve alteração de cor, para em seguida, ser realizado o protocolo de adesão, estratificação das restaurações com resina composta e a finalização (acabamento e polimento). Após 12 meses de acompanhamento, houve necessidade de realizar o repolimento das restaurações. Conclui-se, que a utilização da resina composta permitiu um excelente resultado estético; e que o acompanhamento periódico é importante para evitar envelhecimento acelerado das restaurações.