Objetivo: O objetivo deste artigo é apresentar o relato de um caso clínico de luxação extrusiva de dente permanente com rizogênese incompleta, onde não foi necessária a realização de intervenção endodôntica. Relato de caso: Paciente de 6 anos de idade compareceu ao serviço de urgência da Policlínica Odontológica da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para atendimento após queda durante atividade de lazer, apresentando traumatismo direto na boca. Foi informado durante a consulta inicial que o incidente havia ocorrido há cerca de três dias, e que o atendimento imediato logo após o trauma foi realizado em um Serviço de Pronto Atendimento, porém, nenhum tipo de procedimento na cavidade oral foi realizado. Após exames clínico e radiográfico observou-se que o dente 21 apresentava deslocamento parcial para fora do alvéolo dentário no sentido axial, com alteração da oclusão, dor local à palpação e mobilidade dentária. Foi realizada profilaxia da área afetada, e anestesia do dente luxado e tecidos adjacentes. O reposicionamento do dente foi realizado em seguida, pressionando-o e tracionando-o de forma suave e contínua até a sua correta posição dentro do alvéolo. A área afetada foi limpa com gaze estéril embebida em soro fisiológico, e foi instalada uma contenção rígida confeccionada com fio ortodôntico e resina composta. Conclusão: O reposicionamento da maneira adequada do dente traumatizado dentro do alvéolo dentário, num período de tempo hábil, seguido de sua proservação, permitiram a manutenção da vitalidade do tecido pulpar, e consequentemente, o desenvolvimento do segmento radicular.