O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial bioativo da sinvastatina (SV), aplicada por diferentes períodos sobre células da polpa dental humana (HDPCs). Para isto, HDPCs em 80% de confluência (n=6) foram tratadas com meio osteogênico suplementado com 0,01 µM de SV pelos períodos de 24 h, 72 h ou continuamente por até 21 dias. No controle negativo, as células foram mantidas em meio osteogênico. A viabilidade celular (MTT) foi avaliada em períodos de 1, 3, 7, 14 e 21 dias, e a deposição de matriz mineralizada (alizarin red) após 14 e 21 dias de cultivo celular. Os dados foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey (α=5%). Foi observado que nos períodos de 1, 3, 7 e 14 dias não houve diferença significativa na viabilidade das células submetidas aos tratamentos com SV em comparação ao controle (p<0,05); no entanto, redução tardia foi observada aos 21 dias para as células tratadas com SV por 72 h ou de modo contínuo (p<0,05). Em contrapartida, aumento na deposição de matriz mineralizada foi observado para o tratamento contínuo com SV aos 21 dias, quando comparado ao controle (p<0,05). Foi possível concluir que o tratamento contínuo de células pulpares humanas com 0,01µM de SV foi capaz de bioestimular a deposição de matriz mineralizada in vitro.