Esta revisão foi conduzida para avaliar os efeitos da ação lo- cal da sinvastatina no metabolismo ósseo, considerando dose e carreadores empregados. A pesquisa bibliográ ca foi realizada na base de dados Pubmed, utilizando os seguintes termos de busca relacionados à “simvastatin” e “bone”. Os artigos foram selecionados, e para as comparações, observaram-se os critérios: trabalhos publicados nos últimos 10 anos e em língua inglesa, estudos in vivo controlados com aplicação tópica de sinvastatina para neoformação óssea combinadas ou não com biomateriais. Foram excluídos os estudos de revisão de literatura e os que associaram o uso tópico com o uso sistêmico da sinvastatina. Um total de 32 artigos foram selecionados e organizados em um tabela. De acordo com os resultados, diversos carreadores para a sinvastativa foram utilizados como o hidrogel, gel de metilcecu- lose, esponja de colágeno, sulfato de cálcio e vários biomateriais como o Tricácio fosfato, (α- TCP e β-TCP), a hidroxiapatita, osso bovino inorgânico, implantes osseointegráveis. Dos 32 estudos selecionados, 29 (90,6%) mostraram resultados satisfatórios ao uso tópico da sinvastatina na formação óssea e apenas 3 (9,4%) insatisfatórios. Pôde-se concluir que o uso local da sinvastatina para a neoformação óssea foi bené co na grande maioria dos estudos, e, sendo seu efeito carreador/dose dependente, as do- ses locais parecem poder ser ajustadas para concentrações mais elevadas conforme necessidade do carreador e modelo de estudo sem os efeitos adversos sistêmicos. Pôde-se ainda observar que não há um consenso do carreador ideal para a sinvastatina em relação à formação óssea.