Este trabalho visou avaliar a frequência e classes de medicamentos mais prescritos em uma clínica odontológica, bem como o conhecimento em farmacologia dos entrevistados. Para isto, foi conduzido um estudo observacional com uma amostragem composta por cirurgiões-dentistas (professores) e alunos da clínica integrada de odontologia de uma Universidade do Sul de Minas Gerais. Os dados foram coletados pela aplicação de um questionário individual. A partir disto, a frequência e classes de medicamentos mais prescritos, bem como o conhecimento em farmacologia dos entrevistados foram avaliadas. Entre as 66 pessoas entrevistadas (9 professores e 57 alunos), a maior porcentagem classificaram suas prescrições como de baixa frequência e optam em sua maioria por prescrições utilizando o nome genérico do medicamento, sendo 96,96% destas prescrições realizados por escrito. Na classe dos antibióticos, o mais utilizado pelos profissionais foram Amoxicilina e Clindamicina, na classe dos analgésicos Dipirona Sódica e Paracetamol, na classe dos antiinflamatorios a Nimesulida, os ansiolíticos igualmente distribuídos entre Diazepan, Lorazepan e Midazolan, na classe dos antissépticos a Clorexidina e como protetor gástrico a Ranitidina. Um pequeno percentual (1,52%) dos entrevistados consideraram seu conhecimento farmacológico insuficiente para a prática clínica, 21,21% regular, 63,64% suficiente e 13,63% ótimo. Estes dados indicam que são necessárias novas abordagens para melhorar o conhecimento em farmacologia de dentistas e futuros dentistas, com intuito de promover o uso racional de medicamentos.