
Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento dos profissionais dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Goiânia sobre traumatismo dentário. Material e método: Seiscentos e noventa e oito profissionais realizaram autoavaliação por meio de um questionário, composto por questões relativas aos seus perfis e nível de conhecimento sobre traumatismo dentário. Os dados foram apresentados por meio de estatística descritiva e analisados pelo teste Qui-quadrado (α=5%). Resultados: A maioria dos respondentes era do gênero feminino, com idade variando entre 30 e 39 anos, com menos de 5 anos de experiência profissional e com ensino superior completo. Do total de profissionais avaliados, 90,68% não se sentiam preparados para socorrer crianças vítimas de traumatismo independente do tempo de experiência profissional; 81,60% não realizaram cursos de primeiros socorros e nem receberam informações sobre traumatismo dentário; 25,60% afirmaram já ter presenciado algum tipo de traumatismo dentário no CMEI em que trabalha e não souberam como agir; em relação ao tipo de traumatismo dentário mais presenciado pelos profissionais, corte no lábio foi o mais comum (70,30%) e a faixa etária mais acometida abrangeu de 4 a 5 anos (44,00%). Conclusão: Os profissionais dos CMEIs de Goiânia apresentaram conhecimento insuficiente sobre os traumatismos dentários, o que fomenta a elaboração de estratégias de prevenção e educação em saúde para habilitação dos mesmos.