O desarranjo interno da articulação temporo mandibular acomete cerca de 30% da população, sendo que apenas 5% requerem algum tipo de intervenção cirúrgica. A discectomia tem sido empregada quando o disco encontra-se comprometido estruturalmente, deslocado, na dor secundária em desarranjos com estágio avançado (Wilks IV e V) ou na permanência da disfunção após cirurgia prévia de reposicionamento do disco, artroscopia/artrocentese e condilectomia. Considerando-se que o sucesso no tratamento cirúrgico da articulação temporo mandibular diminui com o aumento no número de procedimentos prévios e que o reposicionamento cirúrgico do disco articular não tem se mostrado tão efetivo em longo prazo, estudos recentes têm mostrado que a discectomia tem sido o procedimento cirúrgico com maior probabilidade de sucesso e com menor morbidade quando indicado como primeira opção terapêutica.